jueves, 19 de febrero de 2009

Feria Internacional del Libro se dedicará a Juan Bosch

La magna fiesta cultural girará este año en torno a la obra del autor de La Mañosa y tendrá a Brasil como País Invitado de Honor.

La XII Feria Internacional del Libro Santo Domingo 2009, será dedicada este año a Juan Bosch, con motivo de conmemorarse el centenario de nacimiento del ilustre escritor.

La más importante actividad cultural de la República Dominicana tendrá a Brasil como País Invitado de Honor. Se realizará del 20 de abril al 3 de mayo en la Plaza de la Cultura Juan Pablo Duarte.

La obra literaria de Bosch, que abarca cuentos, novelas, ensayos, poesía, artículos periodísticos y estudios sociológicos y políticos, constituirá el tema central del magno evento, considerado el más importante de su género en toda la región del Caribe y Centroamérica.

El anuncio lo hizo el licenciado Alejandro Arvelo, director general de la Feria del Libro, quien dijo además que Brasil, a través de su Ministerio de Cultura, prepara un amplio programa con la participación de connotadas figuras de las letras y el arte de esa nación.

Arvelo informó que una comisión de alto nivel de la Secretaría de Estado de Cultura visitó Brasil, por invitación del Ministerio de Cultura de ese país, para estudiar los detalles de la participación brasileña en el evento cultural dominicano.

La comisión estuvo encabezada por el Secretario de Estado de Cultura, José Rafael Lantigua, y formada por Alexander Santana, Subsecretario Administrativo; Pedro Antonio Valdez, director ejecutivo de la Feria del Libro, y el propio Alejandro Arvelo. Fue acompañada por el embajador dominicano Manuel Morales Lama.La comisión dominicana participó en un programa de visitas, organizado por el Ministerio de Cultura brasileño, que incluyó encuentros con editores, escritores, instituciones culturales oficiales y no gubernamentales de Brasilia, Sao Paulo, Puerto Alegre y Río de Janeiro.En Brasilia, se firmó un acuerdo entre el Secretario de Estado de Cultura y el Ministro de Cultura de Brasil, Juca Ferreira, con la finalidad de realizar "intercambios de políticas y prácticas en el área cultural". En la actividad participaron, por Brasil, Jefferson Assumcao, Secretario de Cultura; Gabriela Gambi, Directora del Libro y la Lectura; Bruno Melo, director de Cooperación y Asuntos Bilaterales del Ministerio de Cultura; y, Carlos Kessel, coordinador de la División de Operaciones de Difusión Cultural del Ministerio de Relaciones Exteriores.Otros encuentros realizados fueron, con la Cámara Brasileña del Libro, que tiene su sede en Sao Paulo, en la que participó su presidenta, Rosely Boschini; con el Ministerio de Turismo; y con la importante Fundación Palmares, presidida por Edvaldo Mendes Araújo, con quien se discutió la posibilidad de relanzar en República Dominicana el Observatorio de los Descendientes de Africanos en América Latina, la presentación de grupos teatrales y musicales y poetas y declamadores de tendencia negroide.En Porto Alegre, la comisión dominicana participó en la celebración de la Feria Internacional del Libro de allí, la más famosa de toda Brasil, donde se efectuó un importante encuentro con el Presidente de la Cámara Riograndense del Libro, Joao Carneiro, así como con las diferentes coordinaciones del evento bibliográfico que, como el de Santo Domingo, se celebra a campo abierto.Finalmente, la jornada de trabajó concluyó en Río de Janeiro, con un encuentro en la Academia Brasileña de las Letras, encabezado por su presidente, don Cicero Sandroni. La delegación dominicana tuvo la oportunidad de asistir a la exposición sobre Machado de Assis, el gran escritor brasileño, cuyo centenario se celebra actualmente, a fin de evaluar aspectos que puedan aplicarse para el programa de conmemoración del centenario del profesor Juan Bosch. Entre los acuerdos con esta institución figura la publicación de una antología de cuento y poesía, en español y portugués, que se coordinará con la Fundación Biblioteca Nacional.

martes, 10 de febrero de 2009

Semana: VINICIUS DE MORAES

Por: Sergio Lisboa

El blog Dominico-Brasilero a partir de esta semana estará haciendo una homenaje merecida a los grandes artistas brasileños, por supuesto este espacio es pequeño para la gran cantidad de poetas, escritores, músicos, cantautores, etc., la cual representa el acervo cultural brasileño. Esta semana estará dedicada a VINICIUS DE MORAES.

Regalamos a ustedes un poco de la obra de Vinicius de Moraes: Soneto de Fidelidade (Soneto de Fidelidad) acompañado por su gran amigo Tom Jobim.




Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.



Vinicius de Moraes
19/10/1913 9/7/1980

Biografía

Nasceu no Rio de Janeiro em uma família amante das letras e da música, e seguiu as duas vocações. Ainda no colégio, começou a compor com os amigos Paulo e Haroldo Tapajós, e juntos tocavam em festinhas. Nos anos 30 formou-se em Direito e fez letra para dez músicas que foram gravadas, nove delas parcerias com os irmãos Tapajós. Em 1933 publicou seu primeiro livro de poemas, "O Caminho para a Distância". Amigo de Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Mário de Andrade, publicou outros livros de poemas nessa década. Passou algum tempo estudando inglês na Universidade de Oxford e, de volta ao Brasil em 1941, foi crítico cinematográfico do jornal "A Manhã". Dois anos depois foi aprovado para o Itamaraty e seguiu a carreira diplomática. Como diplomata morou nos Estados Unidos, França, Uruguai. Em 1954 inicia-se como teatrólogo, escrevendo a peça "Orfeu da Conceição", que mais tarde virou o filme "Orfeu do Carnaval", dirigido pelo francês Marcel Camus. Sua carreira como músico é impulsionada a partir das décadas de 50 e 60, quando conhece alguns de seus parceiros, como Tom Jobim, Antônio Maria, Edu Lobo, Carlos Lyra, Baden Powell. Em 1958 Elizeth Cardoso lança "Canção do Amor Demais", com diversas parcerias Tom/ Vinicius: "Luciana", "Estrada Branca", "Chega de Saudade". O primeiro grande show em que se apresenta, na boate Au Bon Gourmet, em 1962, ao lado Tom Jobim e João Gilberto, o liga permanentemente ao mundo da música popular e aos palcos. Seu elo com a bossa nova é muito importante. Fez letras para algumas das músicas mais importantes do movimento, como "Garota de Ipanema", "Chega de Saudade", "Eu Sei que Vou Te Amar", "Amor em Paz", "Insensatez", "Se Todos Fosse Iguais a Você" (todas com Tom Jobim), "Minha Namorada", "Coisa Mais Linda", "Você e Eu" (com Carlos Lyra). É também em 1962 que conhece Baden Powell, com quem comporia músicas de temática afastada da bossa nova, como os afro-sambas ("Canto de Ossanha", "Canto de Xangô", "Samba de Oxóssi") e outros sambas ("Samba em Prelúdio", "Samba da Bênção", "Formosa", "Apelo", "Berimbau"). Em 1965, num show na boate Zum Zum, lançou o Quarteto em Cy, de quem se tornou padrinho. No mesmo ano, "Arrastão", sua parceria com Edu Lobo, defendida por Elis Regina, é a vencedora do Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, em São Paulo. O segundo lugar também é de Vinicius: ""Valsa do Amor que Não Vem", parceria com Baden interpretada por Elizeth. Após a promulgação do AI-5, em 1968, Vinicius é aposentado compulsoriamente da carreira diplomática. A partir de então passa a se dedicar à vida artística. Faz shows em Portugal, Argentina, Uruguai, acompanhado de Nara Leão, Maria Creuza, Toquinho, Oscar Castro Neves, Quarteto em Cy, Baden Powell, Chico Buarque. Nos anos 70 incrementa a parceria com Toquinho: "Tarde em Itapuã", "Regra Três", "Maria Vai com as Outras", "A Tonga da Mironga do Kabuletê" são algumas músicas da dupla. Muitos discos foram lançados na década de 70 com composições ou interpretações suas. Um dos mais importantes é "Tom, Vinicius, Toquinho e Miúcha", gravado ao vivo no Canecão (Rio), em um espetáculo que ficou quase um ano em cartaz no Rio e seguiu para outras cidades da América do Sul e Europa. Apesar do sucesso com a música popular, Vinicius não abandonou a poesia, tendo inclusive gravado discos em que recita suas obras. Depois de sua morte, em 1980, diversos shows-tributo foram apresentados, ao longo dos anos, assim como coletâneas e biografias.

(Fuente Biografia: http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/vinicius-de-moraes.asp)